Ser criança… e a (im)paciência dos cuidadores!
«Faz
(…) parte da natureza das crianças quererem saber tudo e mexerem em tudo. O seu
sentido de mistério, beleza e fascínio pelas coisas é tão-somente revelador de
um cérebro saudável. Esta energia para explorar, imaginar, perguntar… e de se entusiasmarem
com as respostas ou com a constatação da realidade não deve ser contida, muito
pelo contrário, deve ser o mais aproveitada possível e, em determinados
momentos, direcionada. Temos dúvidas se nesta altura, em que a criança tem
tanto para descobrir e crescer, é apropriado falar em excesso de energia para
gastar; o que sabemos muito bem é que as crianças não são adultos e a infância
não se repete, tal como esta fase do desenvolvimento cerebral.
[Portanto:]
A procura ávida de novas aprendizagens e a surpresa e o fascínio pelos feitos
alcançados são manifestações típicas de uma infância saudável. Uma grande
irrequietude na criança não tem de significar hiperatividade e o gostar de
estar imersa no mundo da imaginação não tem de representar um problema de
atenção.»
Rato,
J. & Castro Caldas, A. (2017). Quando o Cérebro do seu Filho vai à Escola (pp.
38-39). Lisboa: Verso de Kapa.
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