Socializar protege o cérebro de envelhecer
«Quando
discutimos uma ideia com alguém ou descrevemos um acontecimento e o que este
nos fez sentir estamos a realizar uma ação cerebral muito complexa.
Da
memória e da atenção à velocidade de processamento mental, tudo parece
beneficiar do contacto regular com outras pessoas. São vários os estudos que
têm sugerido que os indivíduos com uma grande rede social (não no computador,
mas na vida real) reduzem o risco de demência e atrasam ou impedem o
comprometimento cognitivo.
Um
estudo da Neurology, por exemplo, mostrou que sujeitos com idades a rondar os
70 anos mais ativos socialmente tinham 70% menos de hipóteses de experimentar
um declínio cognitivo num período de 12 anos em comparação com aqueles com uma
vida mais solitária. Ao que parece, o convívio é mais potenciador do que
quaisquer exercícios mentais, como jogos, puzzles ou problemas que desafiam o
cérebro. É caso para dizer que os nossos amigos são amigos do cérebro.»
Rato, J. & Castro Caldas, A. (2017). Quando
o Cérebro do seu Filho vai à Escola (p. 107). Lisboa: Verso de Kapa.
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