Ensino à distância. É eficaz? Funcionará, neste momento, em Portugal?

https://www.infoescola.com/educacao/educacao-a-distancia/

Depende. As evidências disponíveis neste momento apontam, naturalmente, para uma eficácia inferior face ao ensino presencial. No entanto, essa eficácia varia em função de vários fatores, como a preparação do professor para o ensino à distância (EaD) ou o perfil de aprendizagem do aluno (beneficia mais os melhores alunos). Mas, neste momento excecional, as opções que temos é entre o fim do ano letivo ou o EaD. Esta última opção, pelo que pude recolher/refletir até agora, seria a mais indicada.

Senão, vejamos:

1. Se o ano terminar agora, serão interrompidas não só as aprendizagens, com todos os alunos a serem privados de um terço do ano letivo, como também ficarão demasiado tempo ociosos.

2. Além disso, como se conhecem as fragilidades do EaD, estas mais facilmente podem ser mitigadas ou monitorizadas.

3. O principal ponto negativo do EaD – a falta de interação direta com o professor – pode ser minimizada com vídeo-aulas regulares, e-mails de motivação e vídeo-chamadas mais individualizadas, sobretudo importantes para os alunos com mais necessidades.

4. O grande problema é a falta de acesso universal à internet, sobretudo dos alunos com ação social escolar, que o ME e as autarquias deverão acompanhar de perto, por exemplo, com empréstimos de equipamentos e facilitação de acesso de banda larga à internet.

5. O EaD colocará os alunos a simular o teletrabalho, familiarizando-se ainda mais com uma das modalidades de trabalho no mundo real, atual e futuro.

6. Se é verdade que 40% dos professores estão hoje perto da reforma e sabendo que quanto maior a idade mais difícil é a adaptação às tecnologias da educação, também é verdade que, com alguma formação imediata, o uso das TIC pode ser também motivadora, pelo desafio que encerra e pela expectativa de “encurtar as distâncias” para com os seus alunos.

Para mais pormenores, veja-se aqui.

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